quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

A VIDA


O filme "A Vida é Bela" é um dos "meus" filmes: retive, entre outros aspectos, duas ideias fundamentais.

A primeira, a relação entre o humor e o poder, maxime o poder autoritário ou totalitário. O poder não tem sentido de humor e não gosta do sentido do humor. Recordemos, a este propósito, outro filme: "O Nome da Rosa", baseado no romance de Umberto Eco.

A segunda ideia tem que ver com algo que muitos, mais ou menos vezes, já sentimos ser: sacerdotes de uma religião em que não acreditamos. Quando, no filme, o pai retrata ao filho a realidade de um campo de concentração como se de um jogo divertido se tratasse, qual o pai que não sentiu ter feito diversas vezes o mesmo (e bem, como o pai do filme)?

Seguidamente, a cena acabada de referir e a cena final, em que, após a morte do pai (desconhecida do filho), este pensa ter ganho o jogo e recebido o respectivo prémio.




quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

AMIGOS


Em 1983, quando entrei para a Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, conheci, entre outros, dois amigos, mais precisamente uma amiga e um amigo.
Ele era mais mais velho que ela, mas ambos mais novos que eu.
Acompanharam-me durante todo o curso e, embora mais espaçadamente, até hoje.
Quando os conheci, ele tinha 17 e ela 7 anos.
Este ano, ele completou 50 e ela 40 anos.



                            



PS: 
O Código Civil, embora promulgado em 25 de novembro de 1966, entraria em vigor em 1 de junho de 1967.
A Constituição da República Portuguesa foi aprovada em 2 de abril de 1976 e entrou em vigor em 25 de abril de 1976.