sábado, 11 de fevereiro de 2012

PARIS, TEXAS


A beleza da música de Ry Cooder na abertura de "Paris, Texas" de Wim Wenders.
Há 28 anos!

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

NO CAFÉ

B:
A vida é (também) uma lição. Aprendi há pouco tempo duas máximas que, a par de outras, procuro norteiem a minha vida.
A:
Quais?
B:
A primeira é aceitar tudo o que não esteja ao meu alcance evitar ou mudar. Aceitar, não me revoltar, não ficar frustrado. Aceitar não significa não sofrer. Perante uma morte, eu aceito e sofro. Mas sofro não por querer que fosse diferente mas por não poder ser diferente.
A:
A não menor dificuldade será determinar o que está ou não ao teu alcance. E a segunda máxima?
B:
Last but not the least, é... agora não consigo lembrar-me. Deixa-me pensar... sabes, ocorre-me muitas vezes esquecer-me do que ia dizer. É extraordinário: como é possível dizer que descobri duas novas máximas importantíssimas para a minha vida e depois esquecer-me! Eu tenho aqui escrito no telemóvel, mas quero recordar-me. Anoto sempre no telemóvel ou num bloco aquilo que antecipo vir a querer recordar-me. A segunda máxima é (escrevi no telemóvel): «não querer que gostem de mim». Isto é: gosto que gostem de mim, mas não devo fazer nada motivado por esse desejo. Fiz algumas asneiras na vida por isso.