O filme "A Vida é Bela" é um dos "meus" filmes: retive, entre outros aspectos, duas ideias fundamentais.
A primeira, a relação entre o humor e o poder, maxime o poder autoritário ou totalitário. O poder não tem sentido de humor e não gosta do sentido do humor. Recordemos, a este propósito, outro filme: "O Nome da Rosa", baseado no romance de Umberto Eco.
A segunda ideia tem que ver com algo que muitos, mais ou menos vezes, já sentimos ser: sacerdotes de uma religião em que não acreditamos. Quando, no filme, o pai retrata ao filho a realidade de um campo de concentração como se de um jogo divertido se tratasse, qual o pai que não sentiu ter feito diversas vezes o mesmo (e bem, como o pai do filme)?
Seguidamente, a cena acabada de referir e a cena final, em que, após a morte do pai (desconhecida do filho), este pensa ter ganho o jogo e recebido o respectivo prémio.
Seguidamente, a cena acabada de referir e a cena final, em que, após a morte do pai (desconhecida do filho), este pensa ter ganho o jogo e recebido o respectivo prémio.
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