quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

AUGUSTO ABELAIRA (1926-2003)

Como referi na mensagem de 29 de Outubro, "descobri" Augusto Abelaira no final de 1979.
(Recordo-me agora que, além da entrevista televisiva então referida, também terei ouvido, pela mesma altura, uma entrevista radiofónica de que me ficou o discurso céptico acerca do casamento.)
Porém, só no Verão de 1980 (nas férias grandes) descobri o cronista, através das famosas crónicas sob o título Escrever na Água, publicadas no semanário O Jornal, entre 17 de Fevereiro de 1978 e 27 de Novembro de 1992.
Tratava-se de crónicas essencialmente de comentário político, carregadas de argúcia, humor e ironia.
Mais tarde, entre 3 de Março de 1981 e 17 de Julho de 1996, publicou no Jornal de Letras, Artes e Ideias a crónica Ao Pé das Letras, com um cunho mais cultural e literário.
Já anteriormente, ainda antes do 25 de Abril, a partir de Janeiro de 1974, no jornal O Século, assinara diariamente, na primeira página, uma crónica, Entrelinhas (nome especialmente apropriado numa época de censura prévia).
Nas próximas duas mensagens publicarei a crónica Escrever na Água alusiva à morte de Carlos de Oliveira e a primeira crónica Ao Pé das Letras.

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